DIRETRIZES E PLANOS DE TRABALHO

 

 

Religião do Divino Cordeiro

 

 

   Sustentado no ideário de amor e concórdia, nEle reconhecemos o apostolado que liberta as consciências para a vivência na luz.

       Sem aguilhão de arrocho instituiu trabalho e virtudes como conduta irrepreensível ao soerguimento espiritual.

    Socorreu, desse modo, aflitos, enfermos e obsidiados com  desvelada compaixão, muito embora insuflasse esperança e perseverança nas almas sôfregas.

   Desprovido de personalismo, conviveu entre os homens, filhos de Deus. Desassombradamente combateu as hipocrisias das organizações farisaicas da alma regional.

       Nas elucidações das verdades incontestáveis deu testemunho de seus ensinamentos revelando amor e sabedoria por derradeira lição.

        Escandalizando cépticos e fanáticos de toda ordem, elevou as bênçãos da solidariedade e da cura em pleno sábado para construir as obras do bem.

    Considerando os dissabores das tradições religiosas, não estabeleceu dogmas, serviços sacros, interesses teológicos, liturgias desnecessárias ou templos de pedra. Lidimamente reconheceu o coração receptivo que retivesse a energia da fé e da vigilância frente as provas redentoras.

      Qual gênio da paz soube inspirar, nas almas sensíveis da Terra, os elementos superiores de renovação diante da eternidade.

      Fixando em nós outros o seu olhar sereno, o Divino Cordeiro continua a assinalar sua passagem sobre as urzes do planeta.

 

                                                                    Diretrizes Doutrinárias

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         Nossas modestas atividades compreenderão tão-somente as recomendações dos planos mais elevados visando à organização e dinamização das práticas de evangelização como diretriz primeira do trabalho ágape mediante a excelência da religião de Jesus e o ideário espírita indispensável à ascensão espiritual.

         "Grande é, em verdade, a seara, mas os obreiros são poucos." (Lucas, 10:2)

      Recordemos que apenas servindo alcançaremos a fonte inexaurível da verdade, tanto quanto os cimos da glória eterna.

       Vão, pois, e  levem  a  palavra divina. O arado está pronto; a terra espera; é necessário lavrar!" (O Evangelho Segundo o Espiritismo. Cap. XX, it. 4)

         Reúnam em si mesmos, simplicidade e serviço, humildade e estudo, caridade e tolerância no esforço de cada dia.

       Enalteçamos, assim, o  conceito  do  novo  no  mapa  das  atividades individuais como expressão da vontade de Jesus, ciente da importância de não engendrarmos sacerdócio e artifícios que despersonalizam os ensinamentos do Cristo na fonte.

         Em virtude dos novos postulados de fraternidade, a causa nos remete à clarividência das ideias, porquanto o fermento do Evangelho será o da renovação das criaturas.

     Lembremo-nos, pois, a que veio o espírito luminoso de Paulo de Tarso ao seio das comunidades cristãs. O Cordeiro o enviou para os núcleos das igrejas nascentes a fim de que não sofresse influência do judaísmo degenerado.

         É imprescindível reacender o bom ânimo nas concepções dos homens para extinguir os formalismos impostos e cultivar o bem na difusão da verdade.

            As diretrizes que comporão as atividades são:

        ·  Introduzir estudos da Boa Nova de Jesus justificados na simplificação de textos. (Leituras dos livros Boa Nova de Francisco C. Xavier e Parábolas e Ensinos de Jesus de Cairbar Schutel);

        ·  Estudo dirigido das obras Kardequianas;

        ·  Ideal espírita (leitura de trechos Fonte Viva, Palavras de Vida Eterna, Pão Nosso, etc.);

       · Aplicabilidade  de  passes  magnéticos  com imposição de mãos sem inventar novidades doutrinárias;

      ·  Cirurgia espiritual com agendamento: Doutores Erasto e João Baptista da falange do Dr. Bezerra de Menezes;

       ·   Visitação a lares (com leitura de trechos evangélico-doutrinário);

       ·   Difusão das práticas doutrinárias e participação das criaturas;

       ·   Psicologia na doutrinação (Ver escala espírita - O livro dos espíritos);

 

        As práticas de ação devem consolidar a aplicabilidade do colégio apostolar de Jesus no amor que redime e concilia os corações.

       ·        Impregnar-se do serviço de caridade;

       ·        Desprover-se de todo personalismo infenso;

       ·        Amar sem exigência;

       ·        Examinar procedências;

       ·        Enfatizar a saúde nos colóquios espirituais;

       ·        Instituir o exame de consciência e

       ·        Evitar o espírito de sistema.

 

         Exponhamos o evangelho do Cristo sem ruído, porém não façamos dele objeto de hipnose para angariar créditos pessoais.

         Indaguemos, sem dúvida, mas controlemos a própria curiosidade.

         Saibamos, desse modo, aprimorar os dons de servir mais e melhor, guardando fidelidade e obediência ao trabalho para sermos discípulos do Mestre Redivivo.

 

Abihel    06/08/2013

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